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boca de palhaço.
Para quem estiver interessado em pegar, fiz um pdfzinho de um conto que publiquei ano passado na revista Ficções (Editora 7 Letras). Duas razões para isso. A primeira: reli esse conto semana passada e percebi que ainda gosto dele. O menino que narra inspira tremenda simpatia. A segunda: visitei o site da 7 Letras e descobri que esse volume da revista não está mais disponível (isso quer dizer que esgotou? Que bom).
Foi.

postado por Carol Bensimon as 17:40 | pitacos (6) | trackBack (0)

oitava maravilha.
Ganhei do meu pai uns bombons recheados de cupuaçu. Eu já tinha provado um cupuaçu-itinerante no ano passado (feira de artesanato da PUC: narguilés, batas indianas, gorros peruanos, bombons gigantes de cupuaçu a um real) que, infelizmente, nesse não veio. Então o pai achou uns no Carrefour, marga Damazônia (assim mesmo). Delícia. A combinação de cupuaçu com chocolate é mesmo matadora, um constraste e tanto. Lembra bombons recheados de licor de ameixa ou coisa dessas, especialmente um da Confeitaria Max e cujo gosto me vem agora à boca, mas o de cupuaçu tem bônus de sabor, é infinitamente melhor.
O caso é que esse, o Damazônia, é um pacote com 12 unidades que, sem sacanagem, equivalem a uma unha de dedão (sacanagem seria se eu dissesse que é o meu dedão). E custa a bagatela de $9,45. Isso quer dizer: 78 centavos por unha. Claro que foram para o espaço os planos de comer cotidionamente bombons de cupuaço, digamos que pelos próximo oito ou dez anos.
E por isso pergunto, na busca de um preço melhor, na busca de me saciar com as porções oferecidas (parece aqueles chocolatinhos que acompanham o café em restaurantes minimamente chiques do Rio de Janeiro): há algum lugar em Porto Alegre que venda chocolate com cupuaçu? Para não correr o risco de perderem a pergunta, repito com espaços em cima e embaixo:

há algum lugar em Porto Alegre que venda chocolate com cupuaçu?

Obrigada pela atenção. Sei que, aqueles que ainda não provaram, estão agora desejosos. Juntem-se a mim.

postado por Carol Bensimon as 21:15 | pitacos (20) | trackBack (0)

extra.
Aqui tem um vídeo no qual falo sobre o Pó de Parede e uma palavrinha sobre a família e mais duas palavrinhas sobre a infância. Pena que não tinha rolado ainda o cabelo-como-arte-a-cem-reais (quero dizer: pena que eu ainda não tinha cortado o cabelo). Pena também que se viram na obrigação formal do Carolina. Carolina Bensimon? Não conheço, e o Google conhece bem pouco. Enfim. O vídeo em questão é um extra de uma entrevista bem bonitinha que dei à Fernanda Zaffari, para um programa que deve estreiar na TVCOM no final do mês. Sim, eu aviso.

postado por Carol Bensimon as 20:04 | pitacos (8) | trackBack (0)

são chico.
Digamos que, na perspectiva de viajar pela própria viagem, viajar para um buraco qualquer PORQUE um buraco qualquer, São Francisco de Paula caiu muito bem no início da semana (assim como cai bem o luxo de viajar em dias úteis). Não há Disney-Gramado-Canela em São Chico, porque não há alemães inventando festas disso e daquilo, há uma pobre e resignada colonização portuguesa de pecuaristas falidos, gente contando centavos na padaria - que tem apresuntada, mas não presunto - e os vilões-da-terra eucalipto e batata como principais meios de sobrevivência. Também meninos laçando bois de madeira na rua, dificuldade extrema de achar um restaurante, um hotel enorme com dois quartos ocupados de frente para um lago meio-miragem e finalmente Miragem, a livraria de 2 milhões da milionária excêntrica, que já vira atração turística.
Achar um hotel, aliás, foi surrealismo à parte. Noite fechada, frio de tremer paulista (que comprou uma touca emergiencial) e fomos parar numas cabaninhas administradas por uma índia tomando mate e sua filha (?) loira e quieta. Fizeram-nos passar pelo meio da cozinha suja, dos flamingos de plástico e de repente aquela cabana ali que combinaria muito bem com uma machadinha espetada no crânio. Não, obrigada, vamos dar mais uma olhada por aí. Então quem sabe pagar um pouco a mais e ir direto ao Cavalinho Branco (cassino falido). Ok. Posters de Jesus com UFOs nos corredores, e também um da Transbrasil. Estufinha muquirana, cabeceira da cama com cara de escaravelho. Sol no dia seguinte compensou. Ripongagem no Lago São Bernardo enquanto o paulista trabalha (em breve nas bancas). E daí que, para fechar a jornada, meu carro estraga COMPLETAMENTE. Algo acontece no freio de mão, até que as rodas da trás não giram mais (algo bastante assustador) e o carro não sai do lugar. Acionei o seguro. Descemos a serra de guincho. Delícia de viagem.

postado por Carol Bensimon as 19:32 | pitacos (0) | trackBack (0)

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