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rifa.
Perdoe-me o amigo que vendeu a rifa, mas agora, que já se passam alguns meses, qual não é minha surpresa quando descubro o segundo prêmio (que não ganhei). Home Teacher seria algum tipo de aula particular? Hm.

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postado por Carol Bensimon as 11:08 | pitacos (10) | trackBack (0)

tatu?
Estava andando em direção aos correios e começou a tocar Bon Jovi. Ainda estava na introdução de Blaze of Glory quando li o cardápio de almoço no cavalete do boteco da esquina e lá vi, TATU. Fiquei pensando que é muito estranho chamar partes de boi com nomes de outros bichos inteiros. Não faz mesmo o menor sentido. Não tem LAGARTO também? Pois é. Pelo menos são sempre uns bichos meio incomíveis, e por isso não temos dúvida de que só pode ser na verdade um pedaço de boi disfarçado. Mas então. Já estou no ponto em que cumprimento o segurança dos correios. Na verdade, odeio ele um pouco, porque sempre fico achando que, quando coloco o ipod naquele trocinho de acrílico pra passar na porta giratória sem metais, algum mal-intencionado que esteja andando pela rua vai afanar o ipod na maior tranqüilidade, já que o tal do segurança está sempre lá do outro lado do estabelecimento. Mas o lance é que me dá pena de todo mundo que faz uns trabalhos muito mecânicos, ou uns trabalhos de ficar de pé o dia inteiro sem que nada aconteça.

postado por Carol Bensimon as 14:08 | pitacos (15) | trackBack (0)

urbano.
Vou estar no Urbano, do Multishow, nessa quinta (11), às 21h15, naquele esquema pessoas discutindo via webcam. Os bastidores disso, aliás, foram divertidos pra caramba. O tema é "faça você mesmo", o que acabou sendo uma grande sorte, porque a princípio iam me encaixar em um desses (eu podia escolher, mas veja bem que era uma escolha difícil): "religião é pop" ou "Madonna". Portanto, quando disseram que agora era "faça você mesmo", hm, comecei a pensar que eu fazia sentido (embora eu já estivesse pronta pra tocar o horror ateu nesse sobre religião, que seria obviamente minha escolha, e inclusive já memorizava alguns trechos de "Deus é um delírio"). Bem, no "faça você mesmo", falei de literatura, de publicar de forma independente, e até de cauda longa, o que acharam bem bom (enquanto eu ficava ruborizada).

postado por Carol Bensimon as 16:53 | pitacos (6) | trackBack (0)

Quase.
Ficou mais real, a ida para Paris, quando aluguei o apartamento, aka quartinho, dada as condições de moradia na cidade (devido ao charme indescritível do tal, faz-se necessário, tão logo se chegue, um ensaio fotográfico com a dupla de escritores emergentes). 22 metros quadrados de pura alegria e falta de espaço no bairro descolê gay judeu de Paris (o Marais). Agora ficou mais mais real, com data e passagem (29 de setembro), embora eu ainda vá esperar por algum tempo a dramática chegada do visto (quem mandou não ter um avô italiano, né). Ansiosa ansiosa feito criança. Sou nova nisso de mudar. Nasci e cresci no mesmo apartamento, só pra dar uma idéia do quanto algumas coisas parecem um tanto fixas para mim. Passei doze anos no mesmo colégio, só pra aumentar um pouco essa idéia. Enfim. E agora isso de ir morar noutro país por no mínimo dois anos parece que vai ajudar no sentido de que posso me permitir, uau, isso vai soar muito literatura feminina, mas vá lá, posso me permitir RECRIAR-ME. Ficando no mesmo lugar, há claramente uma tendência de fazer tudo sempre da mesma maneira. Isso é claro que estará bem marcado nas mudanças radicais (língua, dinheiro, morar com um garoto), mas também nas coisas pequeninas da vida, como não ter livros em casa e freqüentar bibliotecas municipais (uma a 300m do studio). É, dá pra ser outra, e assim ver o que é sólido e o que se dissolverá no céu acinzentado de Paris.

postado por Carol Bensimon as 17:39 | pitacos (12) | trackBack (0)

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