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mim.
Para organizar as coisas e facilitar a vida das pessoas que me procuravam (ui), agora eu tenho um site. A idéia é bem bem simples: minibio, link para os dois blogs, uns pdfzinhos e, mais importante de tudo, informações sobre o meu livro, Pó de Parede.
Por falar nele: saiu resenha no jornal Rascunho de outubro, assinada pelo Tony Monti. Também bombei (bombamos) na capa da última Aplauso: eu, Antônio Xerxenesky, Diego Grando, Bernardo Moraes, Telma Scherer e Jorge Bucksdricker. E, na Bravo!, lá estou eu, Daniel Galera, Cintia Moscovich, falando sobre o mestre Assis.

(perdões àqueles que linkavam o blog do Sinuca. Agora ele migrou para www.carolbensimon.com/sinuca)

E lá vamos nós.

postado por Carol Bensimon as 08:16 | pitacos (2432) | trackBack (0)

capital do roller.
Cedi a apenas duas pressões consumistas de melhora da qualidade de vida (permitidas graças à preocupação crescente de comprar sempre a marca mais barata no supermercado): a primeira foi o rolller, a segunda, o ipod touch.
Sobre o roller, há muito e pouco o que dizer: que sofri da febre na infância (pista em Capão da Canoa, DC Navegantes, taco de hockey na Traxart) e que continuei atraída depois. Que tive um período de retomada, de descer lomba em Porto Alegre, de encarar qualquer calçada trepidante, meio que sofrendo, pensando em grandes bulevares e o quão lisos e largos e planos podiam ser. Bem, Paris é, como dizem sem mentira, a capital do roller por excelência. Não resisti e, aliás, nem pretendia. Já vim con intenção.
Andar pela primeira vez aqui de noite foi parecido com sei lá o quê. Experiência mezzo que-cidade-foda-essa-que-eu-moro e como-deslizar-é-gostoso. Tão tocante que daí agora ficaria até feio eu falar sobre o ipod touch. Deixa assim. Enquanto isso, veja como o pão pode ser levado a sério (e me diga se isso não é tocante também).

postado por Carol Bensimon as 15:57 | pitacos (6) | trackBack (0)

lagriminhas.
Hoje tem show da Joan Baez. EU VOU.

postado por Carol Bensimon as 05:27 | pitacos (6) | trackBack (0)

tapetinho.
Aqui está o registro fotográfico do famoso tapetinho enrolado na boca-de-lobo. Hoje perguntei para duas meninas parisienses e elas acharam que eu tinha perdido a razão. Depois, felizmente, nos deparamos com um exemplo vivo. Olharam, estranharam tanto quanto eu, a BRASILEIRA, e continuaram a caminhada.
Estou achando que, enfim, é uma coisa localizada. Certos bairros, sabecomé. A teoria radical diz que é alguma espécie de despacho. A do meio do caminho crê que é um tipo de apara-ratos. Eu prefiro ir na bom-senso: para evitar entupimento na boca-de-lobo com lixo e etc. Ainda assim, há outras perguntas envolvidas: por deus, QUEM enrola esses tapetinhos? É uma iniciativa do morador mais próximo da boca-de-lobo? Juro que eles não parecem ter esse senso de limpeza ou coletividade. Basta ver que uma tampa de suco ou uma bituca de cigarro podem ficar no corredor do prédio por dias e dias.
Mas aceitam-se as citadas, e quaisquer outras teorias, na caixa de comentários.


tapetinho.jpg

postado por Carol Bensimon as 18:42 | pitacos (14) | trackBack (0)

sem internet em casa.
Compramos um chocolate pra derreter e fazer fondue pelo preço. Quer dizer, também pelo fato de que é impossível achar um chocolate ao leite puro e simples aqui, mas inúmeras delícias com tudo quanto é coisa dentro. O que, naquele momento, não precisávamos. Acabamos optando por um (a)normalzinho, mal tinha embalagem: cinco barras em plástico transparente e uma cartolina com nome e explicações. Foi só em casa que eu descobri que havíamos comprado chocolate kosher. E era muito ruim. Não pelo kosherice, devo imaginar. Acho que o OK de um rabino não compromete o gosto.

Filtro amarelo aqui não quer dizer cigarro de altos teores.

Assisti Patti Smith na igreja Saint-Germain-des-Près. De graça. Foi FODA.

postado por Carol Bensimon as 12:34 | pitacos (5) | trackBack (0)

sentido próprio.
Quando vi pra vender num supermercado aqui em Paris um coletinho estilo amarelo fosforescente, fiquei um pouco intrigada: peraí, quem é que vai entrar num supermercado atrás de um troço desses? Ou melhor: por que diabos alguém poderia PRECISAR de um troço desses? Bastou que eu me fizesse essa pergunta para que, a partir do dia seguinte, eu começasse a reparar que muitos carros, mas muitos mesmo, tem o banco do co-piloto tipo VESTIDOS com um colete desses. Até agora não entendi. E tenho certeza que pertencer de fato ao lugar é entender coisas como essas. Tipo tapetes enrolados nas bocas-de-lobo. Ainda vai demorar um tantinho.

postado por Carol Bensimon as 15:49 | pitacos (10) | trackBack (0)

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